quarta-feira, 4 de junho de 2008

A incerteza dos Resultados com Celulas-troncos.


A incerteza Dos resultados com Celulas-troncos .

Depois que lemos o artigo divulgado pelo ODIÁRIO com o tema “Na ciência os fins justificam os meios” escrito pelo Jornalista Wilson Marini, é notório o equilíbrio ético do texto apresentado por parte de seu escritor, porém despertam em nós variados pensamentos a respeito do assunto, é correto ou não a liberação das pesquisas, até que ponto o ser humano tem como decidir sobre sua raça, ou nossas vidas estão a critério de um grupo de cientista que decidem por nós?

Qual seria o limite de pesquisa por parte do homem? O homem já percorreu os limites de nossa terra esteve em lugares gelados, ao mesmo tempo esteve em lugares com temperaturas excessivas. Nem a profundeza das águas puderam contra as investidas de alcançar o desconhecido. As alturas estão se aproximando-se com as mais intensivas tentativas de conhecer os astros e planetas do sistema solar

Seria esta liberação dos estudos com células-tronco embrionárias a estação final das pesquisas sobre o corpo humano. Chegamos ao limite ou estamos apenas começando um caminho desconhecido?

Podemos concederar este passo da ciência como um passo maior que a perna? Ou temos estabilidade onde estamos pisando. Pois relatou o neurocientista Stevens Rehen, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).”Não há certeza ainda, porém, de que elas renderão novas terapias.” É uma aposta, mas uma aposta fundamentada. E pode ser que todo mundo dê com os burros n'água daqui a alguns anos “, disse o pesquisador a folha de São Paulo”.

Amigo leitor, os grupos de pesquisadores e outros buscaram a aprovação para tal finalidade e agora vem dizer que todo mundo pode dar com os burros n’água, se as pesquisas não renderem os resultados previstos. Quem obtém nome até hoje por afirmar que a terra girava em torno do sol, por ventura este não é Galileu Galilei, e quem morreu por afirmar esta grande descoberta, não foi o mesmo Galileu Galilei.

A imprensa nacional parece querer orientar a opinião pública a ser favorável ao que se está discutindo no congresso nacional sobre as experiências com células-troncos embrionária (é bom que se perceba que é embrionária e não adulta). Para tanto, usam o sofrimento de celebridades que se acidentaram para induzir a opinião pública aceitar a coisificação da vida sem fazer a distinção entre células-tronco e embrionárias das adultas.

Amigos leitores, a verdade é que estamos vivendo dias de muitas evoluções em todos os sentidos, mais até onde isto é bom. Antes tínhamos vontade de ir para a cidade, hoje temos necessidade de retornar aos sítios, fazendas e chácaras para fugir das nossas evoluções e descobertas.

Por Claudinei Modesto

Prof. Teologia ( ITEPAR )

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